13 novembro 2006

Tese de batalha

Tenho insistido nessa tese, ela está virando uma das minhas teses de luta. É preciso demonstrar um pingo que seja de honestidade intelectual. Não é possível ficar defendendo utopias irrealizáveis; ou defendendo teses que vão contra todos as inclinações humanas; ou ainda, que partam da idealização de um homem que não existe.

Como eu escrevi há alguns posts atrás, o paraíso idealizado no édem já passou, não há como voltar o tempo aos tempo do genesis. Dizem: porque se o homem for solidário - não é, parem por aí, a tese que utiliza essa premissa já não tem mais condições de evoluir, está definitivamente comprometida. Dizem: porque o ideal é que todos dividam - não há a defesa desse ideal no homem, o homem é naturalmente ganancioso, sabem qual o único meio de atingir essa igualdade? Tornem o homem um vassalo, um escravo do estado, retirem a sua liberdade. Já foi tentado e não deu certo.

Por isso há que se ter alguma honestidade intelectual quando se propugna esse tipo de solução. Outra coisa importante é não propor solução para os outros, para a massa. É muito fácil permanecer na "elite do partido, com as benécies de dirigentes do partido, e legislarem para as massas". Façam o seguinte: legislem para si próprios, se coloquem na massa, não como beneficiários do regime.

Não acreditam no que escrevo? Então voces não conheceram o funcionamento corrupto do partido na ex-União Soviética, ou na China, ou em Cuba.

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